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Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados

Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados

Festas temáticas promovidas pela instituição são terapias recreativas que distraem e elevam o ânimo de usuários e acompanhantes durante a hospitalização

Em pleno Carnaval, um dos momentos mais festivos no Brasil, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, realizou atividades alusivas ao período. Confetes e serpentinas contagiaram o ambiente hospitalar que, com a interação de colaboradores e voluntários vestidos à caráter, tornaram o momento ainda mais especial para usuários e acompanhantes.

Os preparativos para o desfile dos pequenos foliões ocorreu na brinquedoteca do segundo andar, com uma oficina para a confecção de máscaras carnavalescas. Em seguida, colaboradores vestidos com fantasias, camisas de super-heróis e adereços festivos deram início ao concurso de paródias em ritmo de marchinhas conhecidas do grande público.

A equipe vencedora adaptou a marchinha “Mamãe Eu Quero” com mensagens sobre o “Fevereiro Laranja” – mês de conscientização sobre a leucemia. Esse tipo de câncer causa o crescimento acelerado e anormal das células do sangue. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença lidera a lista de neoplasias mais recorrentes em crianças de 0 a 19 anos.

“Vestimos a cor laranja, estudamos sobre o tema e abordamos a campanha em uma marchinha que todo mundo conhece. A conscientização sobre o Fevereiro Laranja é necessária e colocamos todas as informações na letra para que a mensagem sobre a importância do diagnóstico precoce e da doação de medula óssea fosse compreendida e cantada facilmente”, ressaltou a supervisora do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), Tânia Silva.

Com objetivo de proporcionar momentos de descontração, promovendo um ambiente ainda mais positivo e acolhedor para os pacientes em tratamento, o Hoiol organizou um “Bloquinho de Carnaval”. A animação da equipe foi embalada pela banda Tapiokids, grupo musical formado por crianças e que figura na lista de voluntários da instituição.

Para a diretora-geral do hospital, Sara Castro, programações como essa priorizam o bem-estar integral dos usuários. “Antes de realizarmos qualquer programação, nossas equipes avaliam as atividades para que sejam apropriadas e respeitem as necessidades e limitações dos pacientes. Essa ação carnavalesca, por exemplo, ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade associados à hospitalização. Além disso, ao proporcionar esses momentos de interação social, promovemos o apoio mútuo e a saída da monotonia, principalmente para aqueles pacientes internados por longos períodos”, disse a gestora.

A enfermeira Danielly Nobre destaca que a programação lúdica é proveitosa pois “soma ao tratamento e leva conforto e felicidade às crianças e às mães”. “É muito gratificante participar dessas atividades porque conseguimos estreitar mais os laços com as crianças e com as mãezinhas. É importante sair do quarto, desse processo de internação prolongado, e curtir esse momento de alegria. Crianças gostam de brincar, se divertir e interagir com outras crianças e, com as programações, é possível reviver e relembrar o dia a dia delas fora do ambiente hospitalar. É um cuidado com a criança e com o acompanhante”, afirmou.

A curuçaense Ana Paula Rodrigues, 28 anos, acompanha o filho Wellison, 4 anos, no enfrentamento à Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e aprovou a iniciativa. “É a primeira vez que participo de um Carnaval dentro do hospital e é uma experiência animada para as crianças e para a gente (acompanhantes). Às vezes estamos no quarto por muito tempo e sair assim para aproveitar esse momento faz muito bem. É uma oportunidade de nos divertirmos”, disse.

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos.

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Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’

Ação nacional ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer, além de homenagear usuários em tratamento.

Pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participaram na segunda-feira (5) de programação alusiva à campanha “Vá de Lenço”. A ação nacional, promovida pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), incentiva o uso do acessório em comemoração ao Dia Mundial do Câncer, que  alerta para a prevenção e diagnóstico precoce, além de promover a solidariedade com todos que enfrentam a doença.

Mesmo no leito, a menina recebeu o lenço e o carinho da Mônica e do Cebolinha

No Oncológico Infantil, a oitava edição da campanha reuniu personagens infantis conhecidos do grande público. Mônica e Cebolinha, criados nos anos 1960 pelo cartunista e escritor Maurício de Sousa, deixaram os quadrinhos e adentraram as enfermarias da instituição. Durante visitas à beira-leito, a dupla divulgou mensagens da campanha, entregou lenços e interagiu com os pacientes internados.

A coordenadora de Humanização do Hospital, Natacha Cardoso, ressaltou que a cooperação com a Abrale iniciou antes mesmo do surgimento da campanha. “É uma parceria muito forte e iniciada em 2015 com o Projeto Dodói, que leva informações sobre o que é o câncer e todo o processo do cuidado, de forma lúdica para o paciente e seus familiares. Recebemos o material a ser utilizado nas orientações, que são realizadas pela equipe multiprofissional. A cada quatro meses, os colaboradores que atuam no Projeto têm a oportunidade de se capacitar por meio da OncoEnsino – plataforma de educação a distância voltada para profissionais da saúde”, explicou.

A paciente Elisa Amaral, que gosta de livros e filmes, não conteve a alegria ao ver personagens da Turma da Mônica

Em 2017, quando a “Vá de Lenço” foi realizada pela primeira vez, o Oncológico Infantil aderiu à ação. “Nos unimos ao propósito de levar informação e conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, para que haja o aumento das chances de cura dos pacientes oncológicos”, completou Natacha Cardoso.

Memórias – A representante voluntária da Abrale, Edna Mcphee, disse que vivenciou a luta do filho contra um linfoma, e as memórias daquele período a incentivaram a aderir à causa. “Meu filho tinha dez anos quando descobrimos o câncer. Em um Dia das Crianças, eu perguntei o que ele queria de presente, e ele respondeu: ‘mãe, faz por outras crianças tudo aquilo que tu fazes por mim’. Naquele dia, senti algo que mudou completamente o meu olhar sobre ajudar o próximo. Hoje, prestes a completar 19 anos, ele é um rapaz lindo, cheio de saúde e de vida. Ingressei na causa como uma forma de agradecer a Deus pela cura dele, que foi a maior bênção que recebi na minha vida”, recordou.

Edna Mcphee contou que ser voluntária carrega alguns desafios, como a conciliação do trabalho, do lazer e da família com o compromisso de se doar à causa. E é por meio de parcerias que ela leva mensagens de esperança. “Agradeço ao Setor de Humanização do Hoiol, que sempre nos dá espaço para distribuirmos esse amor. Ver o sorriso e estar com os pacientes em um momento tão especial, como esse de homenagem. É algo que supera qualquer emoção que a gente possa ter. Por isso, eu convido as pessoas a conhecer e se apaixonar pela causa que leva abraço e carinho àqueles que precisam”, afirmou.

A autônoma Juliana Carvalho, 28 anos, acompanha a filha Emilly, 3 anos, na luta contra o câncer. Há sete meses a rotina da família mudou. “Tudo começou com uma febre frequente. Levamos ela ao médico e fizeram vários exames. Ouvir o diagnóstico é muito difícil. Ninguém gostaria de saber que uma criança está com câncer. Agora, a gente já entende, já aceita e consegue lidar. Graças a Deus, ela iniciou o tratamento e vem avançando fases. Às vezes, acontecem intercorrências que atrapalham as sessões de quimioterapia. Cada fase que eles passam é uma vitória alcançada. Tenho fé que um dia eles serão curados”, afirmou.

Natural de Rondon do Pará, município do sudeste paraense, Elisa Amaral, 8 anos, faz tratamento contra um tumor na medula (ependimoma grau III). No período de internação, ela enumera coisas que gosta de fazer no ambiente hospitalar. “Eu gosto de pintar, assistir filmes e novelas, mexer no celular e de falar. Também gosto de ir para a brinquedoteca do 2º andar e pegar o ‘Diário de um Banana’ (livro de uma série do gênero ficção escrito pelo cartunista norte-americano Jeff Kinney). Também gosto de ficar lá vendo outras crianças”, disse Elisa.

Quando indagada se também gostou da visita de personagens da Turma da Mônica, ela não hesitou. “Eu adorei ver a Mônica e o Cebolinha. São meus dois personagens favoritos. Só faltou a Magali, o Cascão e o coelhinho Sansão. Isso (a visita) é muito legal para alegrar as crianças que têm câncer”, acrescentou a menina.

Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológio Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol

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Região do Baixo Tocantins registra primeira captação de órgão para transplante

Região do Baixo Tocantins registra primeira captação de órgão para transplante

Os órgãos captados foram duas córneas, dois rins e um fígado. Cinco pessoas serão beneficiadas com o ato de amor ao próximo. Apenas em 2023, o Estado do Pará registrou 617 transplante

 

A Central Estadual de Transplantes do Pará (CET-PA), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), efetivou na última sexta-feira (23), a primeira captação de órgãos para transplante da região do Baixo Tocantins. O processo aconteceu no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), em Abaetetuba e, foi autorizado pelos familiares de uma jovem de 22 anos, que faleceu após um acidente de moto.

O processo de doação dos órgãos foi iniciado pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – (CIHDOTT), do Hospital Santa Rosa, e em seguida coordenado pela equipe da CET-PA, que fez rodo o processo de acolhimento dos familiares da doadora, além da organização das etapas que antecederam a captação dos órgãos.

Uma equipe multiprofissional esteve reunida, o que permitiu a retirada de duas córneas, dois rins e um fígado. Ao todo, cinco pessoas serão beneficiadas com os órgãos e consequentemente, vão ganhar uma nova vida, graças ao gesto generoso dos pais da doadora.

O fígado e os rins foram levados pelo helicóptero do Governo do Estado, pelo médico Rafael Romero Garcia, e as córneas por ter um tempo de viabilidade maior para ser transplantada seguiu via terrestre com a coordenadora do CET/SESPA, Ierecê Miranda e a equipe do Banco de Olhos que realizou a retirada das córneas. O fígado será transplantado pelo mesmo médico que realizou a captação do órgao na Santa Casa de Misericórdia do Pará, cujo receptor foi selecionado por critérios de compatibilidade. Já os rins vão ficar na sede da Central de Transplantes para posteriormente serem encaminhados para um receptor assistido pela equipe de transplante renal, em Belém, e o outro rim para um receptor na cidade de Redenção, no sul do Pará, onde o mesmo é assistido pela equipe do Hospital Regional Público do Araguaia, informou Ierecê Miranda coordenadora da CET-PA.

Atualmente, 20 profissionais de diversas áreas desenvolvem ações educativas de uma forma lúdica na instituição. A presidente da Comissão de Sustentabilidade do Hoiol, Natacha Cardoso, destaca que a ideia é direcionar o olhar do colaborador para a preservação do meio ambiente, saúde ocupacional e saúde da sociedade como um todo. “O PHS nos permite trabalhar a educação continuada por meio de participação em seminários e outras ações de capacitação. Mensalmente, recebemos uma programação e disseminamos as informações sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais da nossa Política Institucional de Sustentabilidade”, esclareceu.

“Hoje, temos três projetos: Aprendizagem Criativa, desenvolvido junto aos usuários e acompanhantes; Sustentabilidade na classe hospitalar, com os nossos alunos e Blitz Sustentável direcionado aos nossos colaboradores para trabalhar o consumo consciente com o intuito de evitar o desperdício durante a atuação dentro da instituição (segregação e descarte correto de resíduos e o uso consciente da água, da energia e dos descartáveis”, informou

“A doação de órgãos é um gesto de amor ao próximo que muda o destino, traz a saúde de volta e faz a diferença na vida de muitas pessoas. Que o gesto dessa família possa sensibilizar cada vez mais a população da Região do Baixo Tocantins e de todo o Pará, a buscarem informações e experimentar do gesto mais nobre do ser humano, que é ajudar alguém que não conhece, como acontece com a doação de órgãos”, ressaltou a coordenadora. 

Para Ivete Vaz, titular da Sespa, a atuação da equipe foi fundamental para que a captação acontecesse. “Estamos felizes e orgulhos por conseguir essa, que é a primeira captação de órgão para transplante na região do Baixo Tocantins, onde outras pessoas terão a oportunidade de ter uma nova chance de vida. Agradecemos, principalmente, aos familiares da doadora, que fizeram este ato solidário e compreenderam a importância de uma doação”, ponderou a secretária. 

Referência – O HRBTSR, administrado pela Organização Social Instituto Diretrizes, disponibilizou toda a estrutura necessária para a realização da cirurgia de captação dos órgãos. A unidade é pioneira na captação de órgãos para transplante na Região do Baixo Tocantins e do interior do Estado do Pará.

“A união e o empenho de todos possibilitou que todo o processo tivesse sucesso, a atuação rápida da equipe após o diagnóstico do paciente foi muito importante para a preservação dos órgãos. Mas, nada seria possível sem a aceitação da família, que conseguiu transformar a dor da perda em esperança para outras pessoas que dependem do transplante para viver”, enfatizou Claudemir Guimarães, Diretor Geral do HRBT. 

“Ser o hospital referência na captação de órgãos na região do Baixo Tocantins, e contribuir com o transplante de órgãos, é um passo muito importante para o Hospital Santa Rosa. Graças ao empenho do Instituto Diretrizes e da Sespa, temos estrutura, equipamentos e equipe qualificada para acompanhar todo o processo, e é gratificante ver o resultado positivo. Em meio à dor da perda, a doação de órgãos ressignifica a morte e transforma a tristeza em ato de amor”, pontuou o diretor do HRBT.

Homenagens – Antes do procedimento de retirada dos órgãos, a equipe assistencial junto com os profissionais do Hospital Santa Rosa, realizaram um “corredor humano” para a caminhada do respeito, no trajeto entre a UTI e o Centro Cirúrgico. Um gesto simbólico em que todos estão de mãos dadas em agradecimento e em homenagem à memória da paciente, solidarizando-se com a família da doadora.

 

“A união e o empenho de todos possibilitou que todo o processo tivesse sucesso, a atuação rápida da equipe após o diagnóstico do paciente foi muito importante para a preservação dos órgãos. Mas, nada seria possível sem a aceitação da família, que conseguiu transformar a dor da perda em esperança para outras pessoas que dependem do transplante para viver”, enfatizou Claudemir Guimarães, Diretor Geral do HRBT. 

Protocolo – O procedimento para coleta, transporte e transplante de órgãos segue normas rígidas, protocoladas na Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Pacientes com diagnóstico de morte encefálica é considerado doador em potencial. O processo de captação inicia com o contato com a família, quando são consultados sobre a possibilidade de doação dos órgãos. Caso concordem, é realizada uma série de exames para confirmar o diagnóstico. A notificação da morte encefálica é obrigatória por lei.


Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSR

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Hospital Octávio Lobo recebe menção honrosa do Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2023​

Hospital Octávio Lobo recebe menção honrosa do Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2023

Unidade desenvolve práticas para prevenir e reduzir os riscos socioambientais e promover sustentabilidade na área de saúde

Palestras no Hospital Octávio Lobo educam os homens sobre os cuidados com a saúde

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) recebeu menções honrosas do Prêmio “Amigo do Meio Ambiente 2023” da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, durante a 16ª edição do Seminário Hospitais Saudáveis (SHS) realizado, neste mês, na capital paulista. Com o tema “Ação climática para transformação do setor saúde: redesenhando a saúde do amanhã”, a programação premiou e reconheceu organizações que desenvolvem iniciativas de proteção ao meio ambiente e de sustentabilidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)..

Desde o mês de abril deste ano, o Hospital Octávio Lobo integra o Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), uma organização não governamental dedicada a promover o conhecimento e mobilizar pessoas e instituições em prol da sustentabilidade do setor saúde e da saúde pública e ambiental. Mas a diretora-geral, Sara Castro, enfatiza que “um dos valores institucionais do hospital é a sustentabilidade, portanto a preocupação com essas questões se iniciou em setembro do ano passado com a criação da Comissão de Sustentabilidade”. Esse reconhecimento evidencia “o comprometimento da nossa equipe com uma das pautas em evidência na atualidade: a sustentabilidade no setor de saúde”, disse a gestora.

Atualmente, 20 profissionais de diversas áreas desenvolvem ações educativas de uma forma lúdica na instituição. A presidente da Comissão de Sustentabilidade do Hoiol, Natacha Cardoso, destaca que a ideia é direcionar o olhar do colaborador para a preservação do meio ambiente, saúde ocupacional e saúde da sociedade como um todo. “O PHS nos permite trabalhar a educação continuada por meio de participação em seminários e outras ações de capacitação. Mensalmente, recebemos uma programação e disseminamos as informações sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais da nossa Política Institucional de Sustentabilidade”, esclareceu.

“Hoje, temos três projetos: Aprendizagem Criativa, desenvolvido junto aos usuários e acompanhantes; Sustentabilidade na classe hospitalar, com os nossos alunos e Blitz Sustentável direcionado aos nossos colaboradores para trabalhar o consumo consciente com o intuito de evitar o desperdício durante a atuação dentro da instituição (segregação e descarte correto de resíduos e o uso consciente da água, da energia e dos descartáveis”, informou

Projeto

O projeto surgiu para ser trabalhado durante o ano eletivo com todos os estudantes da classe. Durante o primeiro semestre deste ano, foram coletadas as tampinhas de antibióticos utilizados pelos pacientes com a ajuda da equipe de enfermagem. Então, criou-se uma oficina para transformar esses materiais em bijuterias. A atividade permitiu utilizar o recurso sólido para desenvolver a criatividade dos alunos e responsáveis, e possibilitar uma renda extra renda para os mesmos. Eles utilizaram ainda as tampinhas coloridas para enfeitar os chapéus de fitas dos brincantes do Arrastão do Pavulagem e assim promover um arrastão sustentável pelas ruas de Belém.

“Percebemos que a maioria dos nossos alunos não são de Belém, mas de outros municípios e até de outros estados. Então pensamos num trabalho que falasse da Amazônia como um todo e, principalmente, que os colocassem como protagonistas. Assim eles puderam trazer a cultura deles e compartilhar com os demais.  O projeto foi pensado nessa perspectiva para que nossos alunos compartilhassem a vivência deles, alguns são ribeirinhos. Demos continuidade ao projeto de 2002, cujo tema era ‘Amazônia: povos da floresta e dos rios’, ou seja, temas que precisam ser trabalhados segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, informou a docente.

Outro destaque foi para o projeto “Estímulo à Aprendizagem e ao Desenvolvimento Infantojuvenil através da Construção de Brinquedos e Jogos Educativos a partir de Materiais Recicláveis, Formando Agentes Transformadores do Ambiente em que Vivem”. Coordenado pela pedagoga Joyce Freitas, que é membro da equipe de humanização do hospital, o programa contribui com a instrução de crianças e adolescentes por meio da construção de brinquedos e jogos com o uso de materiais recicláveis. 

A base das construções são materiais recicláveis descartados pelo próprio hospital, que não tenham sido contaminados. A estratégia de sustentabilidade usada foi a reciclagem de resíduos do grupo D.  Os brinquedos e jogos educativos são construídos a partir de materiais como rolos de papel, pastas suspensas em desuso, rolo de filme PVC, pastas plásticas, filtros de café, papel, latas de leite, garrafas de álcool vazias, tampinhas de medicamentos, papelão, caixinhas de remédio, lençóis em desuso e rolos de fita durex.

“A educação ambiental não deve ser tratada como algo de difícil entendimento para as crianças. Mas, ao contrário disso, a conscientização sobre preservação do meio ambiente é de suma importância nesta faixa etária, para que tenhamos adultos conscientes no futuro. A confecção é realizada em nosso ateliê, despertando a curiosidade, a autoconfiança, o desenvolvimento da linguagem, concentração e atenção. A segregação e o manejo é feito conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do hospital para separar e higienizar os materiais que podem ser reutilizados em nossas atividades”, disse a pedagoga.

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Hospital Octávio Lobo reforça o alerta sobre o câncer de próstata e de pênis

Hospital Octávio Lobo reforça o alerta sobre o câncer de próstata e de pênis

Palestras  conscientizam o público masculino sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

Neste mês dedicado a fortalecer a saúde do homem, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo(Hoiol) reforçou as ações de conscientização sobre o câncer de próstata e de pênis por meio de palestras realizadas no auditório da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A programação educativa mostrou os sintomas e os riscos em adquirir as doenças, derrubou preconceitos e evidenciou  a importância da manutenção de hábitos saudáveis e da realização de consultas e exames periódicos para a detecção precoce.

Um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia ( SBU) apontou que 20% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados tardiamente porque os homens adiam a ida aos consultórios médicos. Somente em 2021, foram registradas mais de 16 mil mortes em razão desse tipo de tumor, em 2022 esse número caiu para 15.841 óbitos. “A cada 38 minutos, um homem morre por câncer de próstata no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. Mas essa situação poderia ser evitada se os homens fizessem o exame de rastreamento ofertado de forma gratuita pelo SUS. Quando diagnosticado em fase inicial, as taxas de cura chegam a 90%”, enfatizou a médica do Trabalho do Hoiol, Natália Queiroz.

Ela também ressaltou  a importância das medidas preventivas como a manutenção de uma alimentação saudável, pobre em gorduras e rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais. “Além da manutenção de uma dieta saudável, é necessário manter o peso corporal adequado, praticar atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas”, afirmou.

Palestras no Hospital Octávio Lobo educam os homens sobre os cuidados com a saúde

“O teste de Antígeno Prostático Específico (PSA) deve ser realizado em todo o homem a partir dos 45 anos. Caso haja histórico na família, é recomendável fazer os exames preventivos a partir dos 35 anos.  O exame de toque costuma ser solicitado quando é encontrada alguma alteração no PSA. Sempre é importante lembrar que o câncer de próstata é uma doença silenciosa, os sintomas geralmente aparecem em uma fase avançada, por isso é imprescindível que o homem, assim como a mulher, tenha uma rotina de cuidados”, orientou.

Outro câncer que acomete os homens é o de pênis, a neoplasia maligna representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a SBU, foram registrados 1.933 casos da doença e 459 amputações no País durante o ano passado.

“Em caso de fimose, o homem deve passar por tratamento, também é necessário sempre lavar a região peniana com água e sabão, trocar a roupa íntima a cada banho  e usar preservativo durante o ato sexual. Recomendamos  ainda a vacinação dos meninos com idade entre 9 a 14 anos contra o Papilomavírus Humano (HPV). Qualquer alteração como ferida, secreção ou nódulos no órgão sexual, deve ser investigada por um urologista”, afirmou.

O agente de portaria do Hoiol, Roberto Aviz, 37 anos, afirmou que não tem o hábito de passar por consultas e exames preventivos. “ Achei as palestras ótimas porque nos ajudaram a esclarecer a importância de valorizarmos a nossa vida. Nós, homens, muitas vezes só procuramos médicos quando é tarde. Quando recebemos essas informações já ficamos em alerta e podemos alertar outros conhecidos sobre esses graves problemas que podem acometer a nossa saúde.

Novembro Azul no Hospital Octávio Lobo

O enfermeiro Matheus Carvalho, 27 anos, também assistiu uma das palestras, mas passa regularmente por consultas e exames solicitados por diversas especialidades médicas. “As iniciativas do mês de novembro ajudam a conscientizar sobre a importância dos exames preventivos para os homens, que costumeiramente, cuidam menos da saúde. Essa palestra ajudou a  reforçar os cuidados e a quebrar muitos tabus relacionados ao exame de toque na próstata que, ao contrário  o que muitos pensam, não afeta em nada a masculinidade”, disse.

Agente de portaria Roberto Aviz não tem o hábito de passar por consultas e exames periódicos

Serviço: O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo integra a rede de saúde mantida pelo Governo do Pará. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes, a unidade é referência no tratamento de crianças e adolescentes na região amazônica. Fica na Travessa Quatorze de Abril, 1394, Bairro São Brás, em Belém.

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Hospital Oncológico Infantil celebra vitória dos pacientes com a ‘Árvore da Cura’

Hospital Oncológico Infantil celebra vitória dos pacientes com a 'Árvore da Cura'

Arte de autoria da artista plástica e muralista Mama Quilla simboliza o sucesso do tratamento de crianças e adolescentes contra o câncer na unidade

O câncer infantojuvenil representa de 1% a 3% de todos os cânceres e não tem causas bem definidas. O diagnóstico não é fácil, afeta a rotina, a saúde física e emocional das crianças e adolescentes e das respectivas famílias que acompanham o processo de adoecimento. Neste dia 23 de novembro, quando se celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, as instituições de atenção à oncologia alertam sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado que elevam as chances de cura em até 80%, cenário que aos poucos desfaz os tabus sobre a doença. 

Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) registrou a cura de 288 crianças e adolescentes, do ano de 2019 a 22 de novembro de 2023, por meio do projeto Sino da Vitória. A unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atende, atualmente, 805 pacientes. Desses, 366 estão em monitoramento ambulatorial, ou seja, estão sem a doença no organismo após passarem por intervenções terapêuticas. O tratamento pode durar anos, depende do tipo de tumor e da evolução clínica do paciente.

Sino celebra a vida

Toda vez que o badalar do sino ecoa no hospital, o público interno se reúne nos corredores para prestigiar mais uma vitória contra o câncer. “O momento é marcado por uma cerimônia  e envolve os profissionais que acompanharam a evolução do usuário e a respectiva família. A tradição realizada desde 2019 recebeu mais um detalhe: a ‘Árvore da Cura’. A arte da artista plástica e muralista Mama Quilla marcará a trajetória de sucesso vivenciado pelas nossas crianças e adolescentes, com idades entre 0 a 19 anos, que passaram pela instituição”, destacou Sara Castro, diretora-geral do Hoiol.

A artista paraense é voluntária do hospital e já pintou as salas de quimioterapia inspirada nas vivências na Amazônia. “Saber que crianças e jovens vão interagir com minha arte por um motivo tão bonito, me emociona, porque várias pessoas da minha família já passaram pelo tratamento do câncer. Apesar de ser uma árvore simples em comparação a outros trabalhos em magnitude e complexidade técnica, é o mais nobre que já fiz. Sinto-me muito honrada em participar desse processo”, disse Mama Quilla.

A coordenadora do Escritório de Experiência do Paciente, Natacha Cardoso, enfatizou a importância do projeto. “Temos uma rede de apoio formada pelos familiares,  colaboradores, que  são os atores principais desse período de assistência, e pelo próprio usuário. A ideia é falar de vida e que câncer tem cura, sim. Surgiu para que os pacientes que vão badalar o sino registrem a mãozinha, deixem uma marca para posteridade e todos não lembrem o câncer só como perda, mas como superação e momento de celebrar a vida”, destacou.

A árvore foi inaugurada pela estudante Willyane Dias, 22 anos, na terça-feira(21). Ela foi diagnosticada aos 16 anos com um linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático, sem ao menos entender o que era câncer. “Fiquei muito confusa com o diagnóstico, não sabia o que ia enfrentar. Parei de estudar e de praticar handebol, minha pele descamou na região do pescoço, mas perder o meu cabelo afetou muito a minha autoestima. Eu não aceitava, porém o acompanhamento psicológico me ajudou a encarar a minha condição com mais leveza”, contou.

Moradora do bairro do Tapanã, a jovem conta que chegou a ser aprovada no vestibular, mas que não conseguiu cursar a faculdade. Após tocar o Sino da Vitória e deixar a marca de uma das mãos na árvore, refletiu sobre os planos para o futuro. Ela pretende cursar medicina e servir de inspiração para aqueles que ainda estão em tratamento. Hoje, pratica jiu-jítsu  e pretende vencer na vida e no tatame.

“Quando pintei minha mão na árvore, senti uma emoção tão grande. Senti que estava representando todas as crianças que almejam estar ali ou que não obtiveram êxito. Não consigo expressar, apenas sentir. Desde pequena queria ser médica, mas sempre considerei algo muito distante da minha realidade. Hoje sei que se eu me dedicar, posso me tornar uma oncologista pediátrica e contar minha história para meus pacientes”, afirma Willyane Dias.

“Pulando igual uma pipoquinha”, foi assim que Josiane Silva definiu a alegria da filha Aysha Nascimento, de 7 anos, ao receber a notícia da cura há dois dias. A família descobriu por um caso que a criança, de apenas 1 ano e 8 meses na época, tinha um câncer no rim, após apresentar barriga inchada após chupar uma pata de caranguejo. Aysha foi transferida de um hospital no município de Ananindeua para o Octávio Lobo.

“Minha filha aprendeu a falar e a andar dentro do Hoiol, a infância dela praticamente foi dentro desse ambiente. A Aysha chegou a perder o cabelo cinco vezes durante o tratamento, foi muito difícil. Passou um filme na minha cabeça, entrei aqui carregando um bebê no braço e uma sacolinha de papel com os documentos. Ontem vi a minha filha caminhar pelos corredores tocando o sino. A médica perguntou ‘Aysha você quer tocar o sino?’, e ela retrucou: ‘É o sino que a gente toca quando está curada?’, e começou a pular e dar gritos de felicidade”, contou a mãe.

A alegria era tanta que a menina queria ‘pintar’ as duas mãos na Árvore da Cura. “Eu fiquei muito feliz quando a minha médica falou que eu estava curada, quero agradecer ao meu Jesus, a minha família e as minhas médicas que ficaram sempre ao meu lado”, disse a criança.

Estimativas – O câncer infantojuvenil  é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral após os acidentes. Para cada ano do triênio 2023/2025, O Instituto Nacional do Câncer estima  7.930 novos casos. A diretora técnica do Hoiol, a oncopediatra Alayde Wanderley, alerta que “os sintomas se assemelham a doenças comuns na infância, portanto febre sem associação com infecção, perda de peso excessiva, inchaço abdominal, nódulos e outros sintomas persistentes necessitam de avaliação médica especializada”.

“Os tumores da infância são mais agressivos, têm crescimento progressivo e rápido, mas em compensação as crianças respondem melhor ao tratamento  que os adultos”.  Ainda segundo a oncopediatra, na maioria dos casos, a quimioterapia é de caráter curativo, dependendo do grau de acometimento (estadiamento) do câncer. “O tratamento deve ser feito em centros com profissionais com expertise para tratar o paciente com esse perfil”, orientou.

Texto de Leila Cruz / Ascom HOIOL

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Hospital Octávio Lobo recebe ação da PRF em prol de crianças em tratamento contra o câncer

Hospital Octávio Lobo recebe ação da PRF em prol de crianças em tratamento contra o câncer

Campanha em alusão ao ‘Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil’ arrecadou alimentos, materiais de higiene pessoal e brinquedos

O Hospital Oncológico Infantil Octávio  Lobo (HOL) recebeu nesta terça-feira (21) a ação solidária “Policiais Contra o Câncer Infantil 2023” da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Pará. A campanha alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado no próximo dia 23 de novembro, ocorre em todo o território nacional e tem como objetivo reforçar as orientações sobre os sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce.

A policial Tainah Nascimento, da Comissão de Direitos Humanos da PRF, destaca o compromisso social que a corporação assumiu desde 2014. “É uma maneira de mostrar o lado humanizado dos policiais, além de aproximar os agentes desse público infantojuvenil”, destaca. Ainda de acordo com Tainah, “há nove anos a PRF vem apoiando a causa do câncer infantil”.  “Por meio deste ato de solidariedade, a corporação busca resgatar a autoestima desses pacientes e também trazer alegria durante um momento de entretenimento”, reforça a policial.
No Brasil, são registrados mais de 8 mil casos novos de câncer infantojuvenil por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer ( Inca).
Atualmente, 805 crianças e adolescentes estão em tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. Os tipos mais comuns da doença são as leucemias, os linfomas, os tumores ósseos e os tumores cerebrais. Quando diagnosticados em fase inicial, cerca de 80% dos pacientes podem ser curados, conforme explica a diretora técnica do hospital, a oncopediatra Alayde Vieira.

“Diferente dos cânceres em adultos, o câncer em crianças não está associado a fatores de riscos ambientais e ao estilo de vida dos pacientes. Além disso, os sintomas se assemelham aos de doenças benignas, por isso é fundamental que os pais e os cuidadores procurem atendimento médico para investigação. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura aumentam”, disse a especialista.

A estudante Willyane Dias, hoje com 22 anos, bateu o Sino da Vitória. A jovem foi diagnosticada com câncer aos 16 anos e na época, ela começou a sofrer de sudorese noturna, coceira e fadiga. Ao procurar ajuda ela recebeu o diagnóstico de que estava com um linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático. À época, Willyane chegou a perder 30 quilos. Foi internada e iniciou o tratamento no HOIOL, onde passou pela quimioterapia seguida de radioterapia. 

“Após cinco anos de controle até a alta definitiva, hoje posso dizer que venci o câncer e espero servir de inspiração para essas crianças e jovens. Eu enfrentei o câncer e tive êxito”, comemorou Willyane.

Interação – A programação foi animada com músicas e brincadeiras e promoveu a interação social entre as crianças e os policiais em frente ao hospital. Além disso, o evento contou com o auxílio dos voluntários e a participação dos mascotes do Remo e Paysandu.  Ao todo, 17 agentes estiveram presentes na homenagem aos pequenos pacientes. Um deles foi o PRF Schualbert Assis que pelo segundo ano consecutivo participou da ação.

“Após cinco anos de controle até a alta definitiva, hoje posso dizer que venci o câncer e espero servir de inspiração para essas crianças e jovens. Eu enfrentei o câncer e tive êxito”, comemorou Willyane.

“Em um gesto simbólico, ‘raspamos nossas cabeças’ em solidariedade a essas crianças que lidam muito cedo com sintomas e efeitos colaterais do tratamento oncológico, sofrem mudanças na rotina e na aparência, principalmente, a queda de cabelo, que é bem característica para quem passa pela quimioterapia. Sei que não é nem 1% do que elas passam, mas é algo feito com muito carinho”, afirmou o policial.

As doações arrecadadas serão doadas ao Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, Casa Ronald McDonald, Casa do Menino Jesus, Instituto Áster, ONG Grupo DOE e entidades filantrópicas que oferecem assistência às crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer no Pará.

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Pacientes do Oncológico Infantil participam de atividade de autoconhecimento

Pacientes do Oncológico Infantil participam de atividade de autoconhecimento

Equipe e voluntários da área de psicologia orientaram sobre as emoções e a lida com sentimentos durante o diagnóstico e o tratamento oncológico

Um convite para nomear sentimentos e descrever emoções. Esse foi o objetivo de atividade realizada nesta terça-feira (7), na brinquedoteca do 2° andar do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. O suporte emocional auxilia na atenção ao paciente oncológico e possibilita melhor enfrentamento à doença e qualidade de vida ao usuário, garante profissional da Humanização da instituição.

Yanca DI-Luna, 26 anos, é estudante de psicologia e integrou o grupo que desenvolveu o projeto ‘Oficina das Emoções’, atividade lúdica que instiga o autoconhecimento. “O projeto surgiu com o trabalho de pesquisa experimental e tem por intuito fazer com que as pessoas falem mais sobre as próprias emoções. Hoje estamos com o público infantil, que tem muita dificuldade de expressar seus sentimentos e que, às vezes, passa por situações e guarda para si. Sabemos que isso não faz bem e tentamos mostrar a eles que é importante falar e demonstrar o que se sentem”, afirmou.

A universitária conta ainda que a atividade é um excelente recurso para pessoas que estão enfrentando enfermidades, como as crianças e adolescentes assistidas no Hoiol. “O tratamento pode deixá-las sensibilizadas, mas viemos trazer ânimo, alegria e mostrar que não há problema em se sentir triste, feliz, com raiva ou com medo. Nós fizemos uma peça teatral para exemplificar e estamos trabalhando a ludoterapia, que é a forma com que aplicamos a terapia para que consigam entender melhor a mensagem”, disse Yanca.

Por meio do teatro, da música e da animação, o grupo instigou os participantes a lidarem com as próprias emoções. O desenho foi o recurso escolhido para estimular a reflexão. “Como muitas crianças não gostam muito de falar nesse primeiro contato, pedimos para que se expressem por meio do desenho. É uma excelente forma de coletarmos informações importantes sobre como estão se sentindo nesse momento”, garantiu Yanca.

As atividades reforçam o trabalho humanizado desenvolvido diariamente no Hospital Octávio Lobo. “Entendemos que a arte é uma linguagem, e a utilizamos como recurso em nossos atendimentos tanto nos leitos quanto nas brinquedotecas. Seja com música, pintura ou desenho, é por meio da arte que nossas crianças e adolescentes se comunicam e expressam seus sentimentos”, explicou Yumi Dias, educadora e integrante do setor de Humanização.

O bragantino João de Oliveira, 8 anos, realiza tratamento contra um câncer de mediastino. Na brinquedoteca, participou das atividades e compartilhou a experiência. “Eu gostei de tudo (da programação) e conhecia algumas (emoções), como a felicidade, tristeza, depressão e um monte de sentimentos. O que mais gostei foi da felicidade, porque eu gosto de ser feliz e de jogar bola. Para mim, o futebol é felicidade”, afirmou o garoto, que se dedica ao futsal e se inspira no pai, Willian Oliveira, ex-jogador profissional de futebol.

Natural do município de Bonito, nordeste paraense, Ana Paula Rodrigues acompanha o filho Levy, de 5 anos, que está em processo de diagnóstico. Para ela, “foi bom pensar nos próprios sentimentos”. “Achei muito legal as explicações. A maternidade me trouxe alegria, felicidade e é bom ser mãe”, concluiu Ana após as dinâmicas integrativas, pela qual todos puderam socializar.

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos.

As atividades reforçam o trabalho humanizado desenvolvido diariamente no Hospital Octávio Lobo. “Entendemos que a arte é uma linguagem, e a utilizamos como recurso em nossos atendimentos tanto nos leitos quanto nas brinquedotecas. Seja com música, pintura ou desenho, é por meio da arte que nossas crianças e adolescentes se comunicam e expressam seus sentimentos”, explicou Yumi Dias, educadora e integrante do setor de Humanização.

O bragantino João de Oliveira, 8 anos, realiza tratamento contra um câncer de mediastino. Na brinquedoteca, participou das atividades e compartilhou a experiência. “Eu gostei de tudo (da programação) e conhecia algumas (emoções), como a felicidade, tristeza, depressão e um monte de sentimentos. O que mais gostei foi da felicidade, porque eu gosto de ser feliz e de jogar bola. Para mim, o futebol é felicidade”, afirmou o garoto, que se dedica ao futsal e se inspira no pai, Willian Oliveira, ex-jogador profissional de futebol.

A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de Estados vizinhos. O Oncológico Infantil está situado na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás, Belém.

Texto: Ellyson Ramos – Ascom Hoiol

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HRT realiza programação pelo Dia do Auxiliar de Serviços Gerais

HRT realiza programação pelo Dia do Auxiliar de Serviços Gerais

Café da manhã, corte de cabelos e design de sobrancelhas fizeram parte da programação especial alusiva ao Dia do Auxiliar de Serviços Gerais

Os colaboradores que atuam na área de serviços gerais no Complexo Hospital Regional de Tucuruí – HRT e Unacon, receberam cuidados mais que especiais. Foram disponibilizados cortes de cabelos, design de sobrancelhas e um apetitoso café da manhã em comemoração ao Dia do Auxiliar de Serviços Gerais, celebrado neste 22 de fevereiro. A ação foi promovida pela Comissão de Humanização em parceria com a empresa responsável pelos serviços de limpeza na unidade hospitalar.

O objetivo foi homenagear estes colaboradores, fundamentais na rotina e que garantem a limpeza, organização e conservação dentro do ambiente de trabalho.

A coordenadora da Comissão de Humanização, Jormana Carvalho de Moraes, esclarece que esta é mais uma das iniciativas de valorização das profissões que fazem parte do HRT e Unacon. “Esta data é muito especial, por isso comemoramos juntos o Dia do Auxiliar de Serviços Gerais. São profissionais que colaboram muito com a organização dos serviços e contribuem para que nossas atividades possam transcorrer da melhor forma possível. Ofertamos cortes de cabelos, design de sobrancelhas, além de um café da manhã especial, e ao final realizamos a entrega de lembranças alusiva ao dia”, explicou.

O diretor-geral do Complexo Hospitalar, Júnior Souto, ressaltou a importância destes profissionais. “Nós aproveitamos este momento para agradecer e homenagear cada um que se esforça para garantir a limpeza, organização e a conservação de nossa unidade hospitalar”, declarou.

Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRT/UNACON

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Hospital Octávio Lobo seleciona líder de serviço de higienização e limpeza ​

Hospital Octávio Lobo seleciona líder de serviço de higienização e limpeza

Unidade referência em oncologia pediátrica receberá currículos até a próxima terça-feira (06)

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) divulgou a abertura de seleção para vaga de líder de Serviço de Higienização e Limpeza (SHL). Os interessados em participar do processo devem enviar o currículo até a próxima terça-feira (06) para o e-mail: recrutamento.hoiol@institutodiretrizes.com.br. A oportunidade destina-se também para Pessoas com Deficiência (PcD). É necessário informar a função pretendida no assunto da mensagem eletrônica.

A instituição visa a contratação imediata e os candidatos, com ou sem experiência na função, devem possuir ensino médio completo. Os currículos recebidos passarão por triagem, seguindo critérios do Setor de Recursos Humanos (RH) da unidade e os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem teste psicológico, prova e entrevista técnica. 

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.


Texto: Ellyson Ramos – Ascom/HOIOL

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Pequenos Chefs: culinária traz benefícios para pacientes internados no Hospital Octávio Lobo

Pequenos Chefs: culinária traz benefícios para pacientes internados no Hospital Octávio Lobo

Em um ambiente hospitalar, a prática de realizar atividades incomuns são atrativas e ajudam crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades importantes, como a atenção, a coordenação motora, a criatividade e a autoconfiança. Sendo assim, o projeto “Pequenos Chefs” desenvolvido pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), por meio do  Escritório de Experiência do Paciente (EPP) e do Serviço de Nutrição e Dietética, contribui para o desenvolvimento dos usuários através da culinária. 

A pedagoga Joyce  Wanzeler, que faz parte da equipe de humanização do hospital, explica que o preparo das receitas estimula diversas áreas do cérebro. “O aspecto sensorial também é muito trabalhado com a degustação, sentir o aroma e as diferentes texturas dos ingredientes. E dentro desse contexto são quebradas barreiras referentes à alimentação e ao relacionamento com o outro. A combinação de aprendizado e o prazer de preparar o próprio alimento torna a receita mais interessante para os nossos Pequenos Chefs”, disse.

O momento de fuga da dieta hospitalar acaba tornando a oficina ainda mais atraente, as guloseimas que entram no cardápio são todas liberadas pelas nutricionistas da unidade de saúde. Também é realizada uma triagem para a verificação de quais usuários podem participar daquela ação, já que alguns deles possuem restrição dietética. Os pequenos colocam a mão na massa e depois degustam o prato elaborado.

A cada 30 dias, os pacientes que estão internados são liberados para participarem das oficinas juntamente com os pais, em um momento de diversão, interação social e muita bagunça. No último final de semana, foi preparada uma receita que deu água na boca dos chefs do Hoiol, um lanche que agrada o paladar de pessoas de várias idades, a pizza de pão. Eles ajudaram a montar e se envolveram em todo o processo. 

O pequeno Rodolfo Vinícius, 4 anos, internado há um mês no hospital para tratar um câncer, era só sorrisos com a novidade nas mãos e chegou a reclamar quando um pedaço caiu no chão. Há um mês internado  mostrou satisfação ao comer o lanche. Ele veio do município de Marabá  sob os cuidados da tia Márcia Souza, para receber atendimento especializado. 

“Estou aliviada, depois de cinco dias sem conseguir se alimentar devido ao incômodo no esôfago, ele conseguiu tomar sopa, beber suco hoje e ainda está participando da atividade e saboreando o alimento. Pizza é algo que as crianças gostam e que geralmente consomem quando estão em momentos de lazer com a família, então ele amou comer algo diferente além da dieta prescrita”, disse a acompanhante.

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

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Hospital Octávio Lobo lança projeto ‘Mãos Arteiras’

Hospital Octávio Lobo lança projeto 'Mãos Arteiras'

Iniciativa visa melhor acolher mães dos pacientes assistidos na unidade

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) lançou nesta semana o projeto “Mãos Arteiras”, desenvolvido no hospital em parceria com os voluntários do Projeto Sorriso Aberto da Capelania Hospitalar da Igreja Angelim, o qual ensina um artesanato sustentável.

Emocionada com a oportunidade, Francisca Santos, 32 anos, trabalhou com a matéria-prima necessária para fazer um porta objetos. A habilidade em trabalhar com as mãos e a criatividade inerentes ao artesão mostraram a familiaridade com a atividade realizada no ateliê do hospital, o GAIA (abreviação para Gerar Amor, Ideias e Arte). A prática ensina a manusear as embalagens de produtos usados no ambiente doméstico de formas que elas se transformam em matéria-prima que são utilizadas para a criação de utensílios para o dia a dia como bijuterias e artigos de decoração.

Francisca veio do município de Garrafão do Norte, nordeste paraense e, está há cinco meses em Belém, acompanhando o filho Elias, 9 anos, que está em tratamento no hospital. Ela conta para estar ao lado do filho, ela precisou deixar pra trás o trabalho como professora de reforço e o hobby pelo artesanato. E segundo ela, receber o convite para participar da oficina inaugural do projeto “Mãos Arteiras” a deixou entusiasmada. 

“Trabalhar com artesanato é uma terapia, ajuda com o nosso psicológico enquanto aprendemos a fazer coisas novas. Um alento em meio aos momentos de tensão causados pelo adoecimento do meu filho e tantos dias longe de casa”, conta ela ao revelar que a prática do artesanato era o que ela fazia nos seus tempos livres. “Eu recebia encomendas para fazer bonecos de EVA, coisas para a escola e para igreja que eu frequentava. Seria bom se o Elias pudesse vir, mas ele fica muito agitado por causa da condição dele e preferiu ficar na enfermaria. Fiz uma porta treco, se eu tivesse na minha sala de aula, encheria de pincéis, canetas e lápis”, disse.

A atividade manual é direcionada para as mães das crianças e adolescentes internadas na unidade hospitalar. A ideia é promover um momento de entretenimento, socialização e uma fonte de renda extra para essas mulheres que, muitas vezes, escondem as próprias emoções para exercerem o papel de cuidadoras e de alicerce dos filhos.

“Consideramos este projeto um avanço importante no acolhimento dessas mães, muitas delas precisam deixar sua rotina, o trabalho, para se dedicarem exclusivamente a esse cuidado no ambiente hospitalar.  Aqui temos um espaço de integração e socialização para amenizar a rotina, distrair  e relaxar a mente.  Os filhos também se encantam e querem ajudá-las  na  confecção dos objetos”, afirmou Bruna Dias, brinquedista da humanização.

Apesar do mal-estar que sentiu antes da oficina, Adriana Silva, 41 anos, moradora da Vila dos Cabanos, localizada no município de Barcarena, fez questão de participar da atividade ao lado do filho Marcelo. “Meu filho estava estressado, então viemos nos distrair e aprender a fazer algo diferente e prazeroso. Juntos fizemos uma fruteira e um porta caneta, foi muito divertido”, contou.
Ana Wanzeler, coordenadora do projeto de voluntariado pela instituição religiosa, explica que a oficina de artesanato sustentável será desenvolvida uma vez no mês com a reutilização de produtos produzidos em grande escala. “Serão reaproveitados diferentes materiais como plástico, latas e garrafas que serão ressignificados e reduzirão o impacto ambiental. Também será uma excelente oportunidade para que essas mães descubram habilidades e expressem as emoções, aumentem a autoestima e se abram a novas possibilidades”, concluiu.