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HRPL: Campanha de prevenção da doença renal

HRPL: Campanha de prevenção da doença renal

Neste mês, ocorre a Semana do Rim, iniciando em 9 de março com o “Dia do Nefrologista” e culminando no “Dia Mundial do Rim”, em 14 de março. O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, aderiu à campanha, durante todo o mês para conscientizar sobre doenças renais e a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. A campanha deste ano, conduzida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, tem como tema “Saúde dos Rins (& exame de creatinina) para todos”, destacando a necessidade de uma política de saúde inclusiva que assegure acesso ao diagnóstico e tratamento para todos. Previna-se!!

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Saúde dos Rins: Hospital Santa Rosa obtém habilitação do Ministério da Saúde para Atenção Especializada em Doença Renal Crônica (DRC), com Hemodiálise

Saúde dos Rins: Hospital Santa Rosa obtém habilitação do Ministério da Saúde para Atenção Especializada em Doença Renal Crônica (DRC), com Hemodiálise

O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba, no Pará, recebeu no último dia 7 de março, habilitação do Ministério da Saúde para atendimentos de Atenção Especializada em Doença Renal Crônica (DRC), com Hemodiálise.

O Ministério da Saúde, publicou a Portaria GM/MS nº 3.275, habilitando o Centro de Hemodiálise do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Unidade de Atenção Especializada em Doença Renal Crônica (DRC), com Hemodiálise. Entre as considerações analisadas para a tomada de decisão, pela Ministra da Saúde, Dra. Nísia Trindade Lima, abalizou-se o parecer da Comissão de Intergestores Bipartite – CIB/PA, nº 13, que aprovou a habilitação do serviço ambulatorial especializada em Doenças Renais Crônicas (DRC), com Hemodiálise no Hospital Santa Rosa, em Abaetetuba.

O Centro de Hemodiálise no Hospital Regional Santa Rosa, em Abaetetuba, vem realizando tratamento de pacientes com insuficiência renal, desde junho de 2022. Gerenciado pela Organização Social Instituto Diretrizes, o hospital surge acumulando resultados positivos nos atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de 11 municípios da região do Baixo Tocantins.

Com a habilitação pelo Ministério da Saúde, o Centro de Hemodiálise do Hospital Regional Santa Rosa, vai continuar ofertando a população do Baixo Tocantins, um serviço de qualidade resolutivo com tratamento humanizado.

De acordo com, Claudemir Guimarães, a habilitação pelo Ministério da Saúde, representa, continuar ofertando a população do Baixo Tocantins, um serviço de qualidade resolutivo com tratamento humanizado. “Receber a habilitação do Ministério da Saúde, é consolidar um serviço de qualidade, resolutivo e humanizado. Pois, esta é a missão do Instituto Diretrizes. Tendo sempre o cuidado centrado aos nossos pacientes”, celebrou.

Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSR

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Arteterapia melhora a qualidade de vida das crianças internada no Hospital Santa Rosa, em Abaetetuba

Arteterapia melhora a qualidade de vida das crianças internada no Hospital Santa Rosa, em Abaetetuba

A prática terapêutica ameniza os impactos da hospitalização e auxilia no desenvolvimento emocional da criança.

Garantir um atendimento humanizado e de qualidade é o foco da equipe do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), em Abaetetuba. Assim, o setor de Humanização, criou para as crianças internadas na pediatria da clínica médica, o projeto de arteterapia, através da Oficina de Pintura, com tinta e papel. O objetivo é promover a melhoria da qualidade de vida no espaço hospitalar, despertar o interesse pelo fazer criativo e melhorar os sentimentos causados pela internação, como o estresse e a ansiedade.

“O objetivo desse recurso terapêutico é trazer bem-estar aos pacientes da pediatria, permitindo que eles conheçam melhor a si e obtenham autoestima e tranquilidade durante o processo de internação em nossa unidade hospitalar”, enfatizou Claudemir Guimarães, Diretor Geral do HRBT.

Segundo Claudemir, assim como os adultos as crianças também possuem preocupações quanto à sua recuperação e ficam ansiosas pela alta médica. “A diferença é que a criança demonstra esse sentimento de uma maneira diferente. Alguns colocam sua atenção na dor, apresentam dificuldade em se alimentar, choram durante o processo de hospitalização ou se retraem, tornando a experiência de internação traumática”, completa.

A Arteterapia é um recurso que harmoniza à criança em um caminho para enfrentar seus momentos difíceis, além da humanização, que proporciona ao paciente a oportunidade de expressão pessoal, abrindo espaço para atividades lúdicas que camuflam o cotidiano hospitalar. Ela usa a atividade artística para a promoção da saúde e a qualidade de vida, permitindo que o ambiente se torne acolhedor, além de extravasar angústias e medos e explorar a fantasia.

Quando assistidos de forma humanizada, os pacientes se sentem mais abertos às propostas de tratamento e mais ligados a equipe profissional, tornando essa maneira de atendimento ideal. Enquanto a criança desenha e pinta com tinta, as sensações e percepções são estimuladas, com melhora na atenção, nas habilidades motoras e na habilidade visual espacial, produzindo relaxamento e segurança, pois, o paciente passa a ver o hospital como um ambiente acolhedor.

“A criança, praticamente, já nasce brincando, é a forma que ela expressa suas emoções. Com a oficina de arteterapia as crianças não param de brincar. Elas experimentam a textura das tintas, a sobreposição das cores, os efeitos no papel, fazem novas descobertas e isso é muito importante. Com o envolvimento da equipe multidisciplinar e familiares, a oficina é uma aliada fundamental que contribui com o atendimento humanizado e consequentemente uma melhor recuperação”, assegurou, Claudemir Guimarães, Diretor Geral do HRBT.

Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRBTSR

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HRT e Unacon realizam simulação real de evacuação em casos de incêndio

HRT e Unacon realizam simulação real de evacuação em casos de incêndio

Um hospital é mais seguro com exercícios simulados contra incêndio.

Aconteceu na tarde da última sexta-feira, 8 de março, a primeira simulação real de evacuação em casos de incêndio no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT e Unacon. A ação foi conduzida pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) juntamente com os brigadistas da unidade.

O Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT e Unacon, possui um sistema de combate a incêndio com extintores, pontos de hidrantes, placas de iluminação, sinalização nos corredores e demais sistemas vitais da instituição, além de alarmes sonoros, visuais e saídas de emergência. “O Instituto Diretrizes, através da gestão hospitalar, tem uma preocupação constante em oferecer toda segurança necessária a todos que circulam no hospital. Entre as ações preventivas, é essencial apoiar capacitações periódicas para nossos brigadistas, realizar regularmente a manutenção adequada de todo nosso sistema de prevenção a incêndio e principalmente realizar estes simulados, procurando alcançar uma resposta mais rápida em casos de sinistros, com maior eficiência na evacuação de todos da unidade”, ressaltou Júnior Souto, diretor-geral.

A prevenção de acidentes caminha em conjunto com a prontidão nos procedimentos de socorro. “A prevenção envolve o treinamento contínuo de profissionais que possam identificar situações de risco e, principalmente, agir para proteger a vida dos ocupantes da edificação e reduzir os danos ao meio ambiente. Os brigadistas de incêndio são mais importantes do que se imagina nesse contexto”, explicou o diretor-geral.

Na legislação, a função dos brigadistas de incêndio é determinada por Instruções Técnicas, conhecidas como IT. Cada Estado tem suas Instruções Técnicas elaboradas pelo Corpo de Bombeiros. A brigada de incêndio é formada por um grupo de colaboradores voluntários. O treinamento dos brigadistas é fundamental para garantir uma atuação capaz de realizar os primeiros socorros, controlar pânico, combater princípios de incêndio e guiar a saída das pessoas para o abandono de área.

“Os simulados de incêndio e abandono de prédio trazem para a realidade dos brigadistas a possibilidade de enfrentar uma situação real com mais eficiência e segurança, além de orientar com eficiência a retirada dos pacientes e trabalhadores em caso de sinistros”, ressaltou Souto.

Além de treinados para situação de emergência (não urgência), o brigadista também é capacitado para identificar riscos no ambiente de trabalho e até na fiscalização do estado de conservação de equipamentos de segurança.

No HRT e Unacon, todo o sistema de combate a incêndio está em pleno funcionamento, contando com extintores de incêndio, pontos de hidrantes, placas de orientações e sinalização nos corredores, além de alarmes sonoros e visuais, bem como saídas de emergência.

“Temos uma preocupação constante em oferecer esse tipo de experiência proporcionada com a realização dos simulados, com o apoio nas capacitações periódicas aos nossos brigadistas. A manutenção adequada de todo nosso sistema de prevenção a incêndio também é realizada regularmente”, afirmou o diretor-geral.

O Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT e Unacon, é referência no atendimento de média e alta complexidades para os municípios do entorno do Lago de Tucuruí. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), oferece serviços de oncologia, cirurgia oncológica e radioterapia.

Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRT/UNACON

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HRT e Unacon realizam programação alusiva ao Dia da Mulher

HRT e Unacon realizam programação alusiva ao Dia da Mulher

O protagonismo feminino na área da Saúde foi destaque durante a programação do Dia Internacional da Mulher, no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT e Unacon

Desenvolver atividades interativas, além de proporcionar o bem-estar físico e mental à mulher trabalhadora, contribuindo para a elevação da autoestima das servidoras e colaboradoras. Esses foram os objetivos da programação especial desenvolvida na última sexta-feira, 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí-HRT e Unacon, em Tucuruí, sudeste do Pará.

As ações foram organizadas pela equipe de direção do HRT e Unacon, juntamente com o setor de Humanização e contou com o apoio total do Instituto Diretrizes, gestor da unidade hospitalar.

Lembrancinhas – Durante a atividade, as servidoras e colaboradoras, foram recepcionadas na entrada principal do HRT, com a distribuição de uma singela lembrança alusiva ao dia da Mulher.

No corredor principal, foi servido um café da manhã que culminou com os parabéns a todas as servidoras e colaboradoras pela passagem da data especial, ao som de músicas alusivas as mulheres, que possibilitou um momento ímpar de confraternização destas guerreiras que dia a dia se desdobram em suas atividades, levando amor, carinho e muita dedicação a todos que recebem seus cuidados.

Júnior Souto, diretor-geral do HRT e Unacon, assegurou, “Com a programação, intensificamos momentos de interação e valorização da mulher trabalhadora, além de promover a humanização do local de trabalho”.

“No Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí, grande parte da mão de obra são de mulheres, atuando em áreas como enfermagem, medicina, fisioterapia, nutrição e higienização, entre outras. Com estas ações, valorizamos ainda mais a mulher e buscamos reforçar o significado que ela tem para a instituição”, ressaltou o diretor Júnior Souto.

Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRT/UNACON

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Hospital Regional Santa Rosa comemora 4 anos de amplo atendimento a população do Baixo Tocantins

Hospital Regional Santa Rosa comemora 4 anos de amplo atendimento a população do Baixo Tocantins

Há 4 anos, exatamente no dia 7 de março de 2021, a saúde na região do Baixo Tocantins foi reforçada, com a reinauguração do Hospital Regional Santa Rosa.

A mudança atravessou além da estrutura física que foi totalmente modificada e modernizada, dando uma cara nova à unidade hospitalar.

A população teve ampliado as especialidades ofertadas na unidade da Sespa, com atendimento humanizado e totalmente gratuito através do SUS.

O Hospital Santa Rosa está sendo gerenciado pela Organização Social Instituto Diretrizes, realizando atendimento, digno, de qualidade e gratuito.

Um orgulho para todos, que fizeram, e fazem parte desta história de avanços, levando à população do Baixo Tocantins, atendimentos de excelência, que eles tanto merecem.

Nestes 4 anos, o Hospital Santa Rosa vem cumprindo com suas metas, graças ao empenho, dedicação e o amor que cada colaborador deposita, com o desempenho de suas funções.

Parabéns, e o nosso muito obrigado a todos que fazem parte do Hospital Regional Santa Rosa, orgulho do Pará. 

Texto Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSANTAROSA

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“Projeto Dodói” ajuda crianças a entenderem o câncer no Hospital Octávio Lobo

“Projeto Dodói” ajuda crianças a entenderem o câncer no Hospital Octávio Lobo

Com brincadeiras, jogos e bonecos da Turma da Mônica, pais e filhos assimilam a doença

Facilitar a compreensão das etapas e procedimentos do tratamento contra o câncer, esse é o propósito do Projeto Dodói executado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). A iniciativa usa recursos lúdicos para ajudar crianças e adolescentes, de 3 a 14 anos, recém-diagnosticados, a entender as necessidades físicas e emocionais e todo o contexto que envolve a doença. Atualmente, 822 pacientes estão em tratamento na unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O câncer infantojuvenil representa um grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Nessa faixa etária, os tumores mais frequentes são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Receber o diagnóstico abala qualquer pessoa, contudo a nova realidade pode ser muito mais difícil de processar nas primeiras fases da vida. 

Nathália Diniz é psicóloga especialista em oncologia e esclarece que a hospitalização é muito delicada para a criança. Segundo ela, passar por procedimentos invasivos, a saudade do lar, dos amigos e dos animais de estimação, deixam a criança ansiosa e estressada. O acolhimento por uma equipe multidisciplinar faz a diferença na adaptação à nova realidade.

“De uma hora para outra, toda a rotina muda, Como explicar para uma criança que ela vai precisar deixar o lar e tudo aquilo que ama para comparecer à rotina de exames e consultas ou até mesmo passar longos períodos internada em um hospital? São situações totalmente diferentes daquelas a que estavam acostumadas”, enfatizou a psicóloga.

Esclarecer todo esse processo de adoecimento com uma linguagem mais acessível é a missão do projeto, executado pela equipe de psicologia do Hospital Oncológico Infantil. Toda vez que o hospital recebe um novo paciente, as psicólogas entregam um Kit Dodói composto de um boneco da Turma da Mônica, revistas, jogos, cartilhas informativas, brinquedos e cartilha para os pais. É por meio do brincar que o usuário entra em ‘contato’ com o tratamento.

“Utilizamos esse kit como uma ferramenta para aproximar o paciente e o respectivo familiar (acompanhante) da realidade da hospitalização. As informações são passadas de uma forma leve e recreativa. Isso favorece a compreensão sobre o adoecimento e o tratamento oncológico, assim como ajuda a trabalhar as repercussões em níveis físicos e emocionais”, esclareceu a psicóloga Nathália Diniz.

O pequeno Davi Caseiro, 7 anos, estava com muita dificuldade em se adaptar ao ambiente hospitalar. Ele caiu na escola e precisou ter o braço imobilizado com gesso. Após o período de retirada, a mãe Natália Caseiro, 28 anos, notou que o ombro do menino continuava inchado. “Apesar de todos tentarem me convencer que era normal, a minha intuição de mãe não me deixava confortável com a situação. Hoje estamos aqui nessa luta, mas se Deus quiser vai dar tudo certo”, acredita.

Diagnosticado com osteossarcoma, Davi foi acolhido pelas psicólogas Nathália Diniz e Priscilla Fernandes na enfermaria do primeiro andar. O menino brincou de ser o médico de um dos personagens mais queridos do Maurício de Souza, pois recebeu o kit com boneco do Cebolinha. Ele ‘aplicou a injeção’, ‘escutou os batimentos cardíacos e perguntou o que o ‘paciente’ estava sentindo. “Tá doendo o braço dele”, referindo-se ao tipo de dor que sente.

Natália ficou aliviada com a presença da equipe, porque o filho não estava aceitando as explicações dela sobre o motivo de precisar ficar hospitalizado. “Fiquei ansiosa esperando pela equipe, porque estava aflita com meu filho Davi. Ele não queria conversar comigo e com a nossa família, só dizia para deixá-lo dormir e ficar em paz. Mas quando as psicólogas chegaram, ele interagiu e até sorriu. Então estou grata por essa atenção diferenciada, pelos profissionais”, disse.

 

A equipe de psicologia é responsável por identificar os pacientes elegíveis ao recebimento do kit. Para ser incluído no projeto, é necessário que o usuário tenha idade compatível e diagnóstico de câncer. O psicólogo apresenta o recurso para criança, em seguida instrumentaliza o familiar para brincar com esse paciente e orienta sobre a realização das atividades.  

“Nós trabalhamos o medo do ambiente hospitalar, as modificações corporais decorrentes do tratamento, os profissionais envolvidos nos cuidados, as dúvidas sobre o diagnóstico e outras questões. É uma ferramenta adequada à linguagem Infantil. Nos quadrinhos, por exemplo, tem a personagem Maria que faz tratamento e por isso usa o lenço na cabeça, então ocorre o processo de identificação da criança”, explicou Nathália.

Ao decorrer dos atendimentos, os itens do Kit Dodói são utilizados para estimular o paciente a expressar os sentimentos relacionados à vivência no hospital. As informações favorecem a assimilação, os jogos e as atividades interativas propiciam e trabalham questões emocionais como autoimagem, medo e adaptação. “O brincar com esses itens favorece a expressão de sentimentos relacionados ao adoecimento, às terapias, e os pacientes ganham um companheiro (boneco) ao longo de todo  esse processo”, conclui Nathália Diniz.

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Leucemia é o câncer que mais acomete crianças e adolescentes

Leucemia é o câncer que mais acomete crianças e adolescentes

Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, é referência no diagnóstico e tratamento de neoplasias malignas na população infantojuvenil da região amazônica

De acordo com projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 11 mil novos casos de leucemia devem surgir até o término do triênio 2023-2025. Tipo de câncer que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea, a leucemia pode acometer pessoas de qualquer idade. Nas crianças, os subtipos agudos são mais frequentes, enquanto que as formas crônicas da doença são mais incidentes em adultos. Independente do tipo, especialistas afirmam que o diagnóstico precoce permite um tratamento mais efetivo e com melhores perspectivas de cura.

No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, crianças e adolescentes dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos recebem tratamento especializado contra o câncer. Atualmente, 370 pacientes com leucemia são atendidos na unidade de alta complexidade em oncologia, que é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, em parceria com o Governo do Pará, por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A diretora técnica do Hoiol, a oncologista pediátrica Alayde Vieira, explica que as leucemias são as neoplasias que mais acometem crianças e adolescentes. As Leucemias Linfoblásticas Agudas (LLA) representam, aproximadamente, 85% de todos os casos desse tipo. No ranking de incidência figuram ainda as Leucemias Mieloides Agudas (LMA) e as Leucemias Mieloides Crônicas (LMC), que são mais raras no público infantojuvenil.

Mês de conscientização sobre a Leucemia, a campanha Fevereiro Laranja acende o alerta para alguns sinais e sintomas da doença, como sangramentos gengivais e nasais. “As LLA e LMA podem se apresentar na forma de febre de origem indeterminada e por mais de duas semanas. Também é comum ocorrer o surgimento de manchas roxas no corpo e em locais que são de difícil trauma, como a região das costas e do peito da criança”, explica Alayde.

Pais e responsáveis também devem ficar atentos à palidez progressiva, já que a mudança na tonalidade da pele da criança pode ser um indicativo da doença. “Pode ter seguido a isso o aumento do volume abdominal com fígado e baço palpável e, nos meninos, o crescimento indolor da bolsa testicular. À medida que a leucemia progride, os sintomas ficam mais intensos e as crianças começam a ter infecção de repetição, perda de peso e falta de apetite”, alertou a oncologista.

Tratamento – A quimioterapia, tratamento sistêmico que usa remédios para combater ou impedir o crescimento das células cancerosas, é um dos principais recursos terapêuticos nesse enfrentamento. E a equipe médica é a responsável por avaliar a administração dos fármacos ponderando os benefícios e a probabilidade dos efeitos adversos no paciente.

“Seja via oral, na veia, intramuscular ou intratecal (quando o medicamento é administrado diretamente no líquor para tratar o sistema nervoso central acometimento pelas leucemias agudas) a quimioterapia é uma opção de tratamento. E, quando somente esse tratamento não é suficiente, alguns casos podem ser indicados para o transplante de medula óssea”, explicou a especialista.

Doença multifatorial – A oncologista conta que algumas crianças têm predisposição genética à doença, a exemplo das com síndrome de down, que têm de 10 a 15 vezes mais chances de serem acometidas pela leucemia. A exposição de gestantes à radiação ionizante de aparelhos como os de raio-X e tomografia também é um fator de risco, bem como o contato com o tabagismo e derivados de benzeno.

“Existem estudos norteando que as crianças que não foram estimuladas com a vacina, recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) ou crianças que deixaram de ser amamentadas antes do tempo são mais predispostas a desenvolver leucemia. Isso porque a doença surge na medula óssea, que é a fábrica do sangue, então, quanto mais o sistema imunológico estiver ‘treinado’, mais as crianças conseguem se defender da leucemia”, afirmou Alayde.

A especialista recomenda ainda que, ao notar perda de peso, febre recorrente e dores ósseas, os pais suspeitem do quadro de leucemia e procurem um pediatra para que, a partir do exame de hemograma, inicie a investigação. Confirmada a suspeita, o paciente deve ser encaminhado a um hematologista ou oncologista pediátrico para que seja dado início ao tratamento adequado.

A dona de casa Elizandra Ewellem, de 33 anos, notou algumas mudanças na respiração da filha, Thayla Brito, de 9 anos, mas não imaginava que se tratava de um câncer. “Thayla ficou sem respirar pelo nariz por um mês, aí começaram a aparecer glândulas e procurei a emergência. Depois de exames e um período de internação, ela foi diagnosticada com  leucemia LLA tipo T e começou o tratamento com quimioterapia. Ficou carequinha por um ano e seis meses e ao todo já são quase três anos na luta contra o câncer”, afirmou.

Naturais do município de Juruti, oeste do Pará, elas tentam manter a rotina na capital. “Quando chegamos ao hospital, ela estudava pelo WhatsApp, com os professores da minha cidade mandando os trabalhos. Mas a médica a liberou para estudar na classe (Classe Hospitalar Prof. Roberto França, situada no quinto andar do Hoiol) e, graças a Deus, ela não parou com os estudos. E ficou muito animada, porque ia voltar a ter professores presencialmente”, afirmou Elizandra, que, quando possível, participa das atividades lúdicas realizadas na instituição.

“As ações contribuem muito para o tratamento dos nossos filhos. Eles passam por tantas coisas e isso (os projetos) vêm para dar força para eles continuarem lutando pela vida. Aqui a gente vê que todos são queridos por pessoas que dão muito amor, carinho e atenção para nossos filhos”, finalizou a jurutiense.


Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol

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‘Classe Hospitalar’ do Oncológico Infantil ajuda no tratamento de crianças

‘Classe Hospitalar’ do Oncológico Infantil ajuda no tratamento de crianças

Acompanhamento educacional em ambiente hospitalar e domiciliar reflete o compromisso estadual com a educação inclusiva e o avanço da escolarização

Há mais de cinco anos, o adolescente Nilson Marques faz tratamento no Hospital Oncológico Infantil Otávio lobo (Hoiol), por conta do diagnóstico de linfoma, um tipo de câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Após ter superado uma recaída da doença, Nilson voltou a frequentar as aulas do Programa “Classe Hospitalar”, no Hospital e conta, com alegria, a importância desse recomeço. 

“Como a gente não pode ir para uma sala de aula convencional, por conta da aglomeração, poder contar com um espaço confortável e que a gente sinta bem-estar ao aprender é muito importante. Os dias de aula são os mais legais. Todo mundo é uma família aqui, um dá força para o outro, conselhos e, nós, alunos, somos incentivados a seguir a nossa luta, mesmo que não seja fácil”, relata Nilson, que está no 9º ano escolar da Classe Hospitalar Professor Roberto França, no Hoiol. 

Comprometido com o acompanhamento educacional, tanto em ambiente hospitalar, quanto domiciliar, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), atua de forma estratégica para fortalecer a educação inclusiva de crianças e adolescentes que estão em tratamento contra o câncer e outras doenças, com o objetivo de dar continuidade do processo de escolarização e evitando a evasão escolar. 

O programa contempla em média, 320 alunos por mês nos espaços da rede pública estadual de saúde, como o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), a Unidade Especial Abrigo João Paulo II (UEJPII), a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV), a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA), além do atendimento domiciliar na capital e no interior do estado.  

“Nosso objetivo é que crianças e adolescentes que estão em tratamento contra o câncer, continuem se desenvolvendo na vida escolar. Para isso, há uma parceria entre a saúde e a educação, que traz os professores para dentro do ambiente hospitalar, seguindo todas as normas e diretrizes da Seduc. Diante disso, observamos que as aulas funcionam como incentivo para os pacientes, que, ao retornarem às atividades, curados, poderão seguir com os estudos. Eles participam das aulas aqui na sala ou recebem os professores em seus leitos com um sorriso no rosto, animados para encontrar os colegas, fazer avaliações, deveres de casa. É muito importante para o desenvolvimento deles”, pontua Eliana Celino coordenadora do programa, que contempla alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até o 3° ano do Ensino Médio.

A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Hoiol, Natacha Cardoso, ressalta que a Classe Hospitalar ratifica o direito legal de crianças e adolescentes quanto a escolarização e a continuidade de ensino. “A criança já está em uma condição clínica que por si só, já é difícil para a família, que é o tratamento oncológico, muitas vezes, por um longo período, então a classe escolar nos permite trazer a esperança, a vida para a retomada desse aluno. Isso representa uma injeção de ânimo e a gente sabe que o terapêutico também vai além, a clínica ampliada, que é uma das diretrizes da humanização, vai além do tratamento ou por medicamento pelo profissional de assistência, mas engloba toda uma rede de apoio, inclusive a escola”, destaca. 

A avó da paciente Ana Caroliny, Maria do Socorro Jastes, celebra a retomada da neta nos estudos, após um período difícil que a adolescente enfrentou, junto com a família. Em 2011, Ana Caroliny foi diagnosticada com craniofaringioma, um tipo raro de tumor cerebral e, em 2021 teve uma intercorrência, ficou 51 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresentou sequelas, após a alta, como a paralisia do lado esquerdo do corpo.

“Foi 1 ano e 7 meses na cadeira de rodas, quimioterapia e agora ver ela bem melhor retomando os estudos, após dois anos, me deixa sem palavras. Antes das intercorrências, ela gostava muito de estudar, de ir para a escola. Nos últimos anos, tentei alguns professores particulares, mas não se compara a ela poder estar em uma classe, com toda a estrutura, com coleguinhas estudando juntos. Ela tá com mais autonomia, mais alegre e interativa. É uma experiência muito boa e com acompanhamento mais que especial”, comenta Maria do Socorro.

CLASSE – Para os alunos internados por período superior a 60 dias, é assegurada a matrícula dele na Escola Estadual Barão do Rio Branco, com avaliações vinculadas ao calendário letivo da Seduc. E para aqueles estudantes atendidos em ambulatório ou por período inferior a 60 dias, as aulas na classe hospitalar assumem caráter de complementariedade, já que são planejadas e desenvolvidas a partir da matriz curricular das escolas comuns.

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Hospital Oncológico Infantil contrata auxiliar de farmácia e técnico em enfermagem

Hospital Oncológico Infantil contrata auxiliar de farmácia e técnico em enfermagem

Interessados em trabalhar na instituição referência em oncologia pediátrica na região amazônica devem enviar currículo até o próximo dia 19

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, anunciou nesta quarta-feira (14) a abertura de vagas de emprego para contratação imediata. São oferecidas duas vagas, uma para auxiliar de farmácia e uma para técnico em enfermagem. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo e-mail recrutamento.hoiol@institutodiretrizes.com.br. Os interessados devem anexar o currículo (em formato PDF) e informar a vaga almejada no assunto da mensagem eletrônica.

Requisitos – Para a vaga de auxiliar de farmácia são exigidos ensino médio completo e experiência de seis meses em farmácia hospitalar. A oportunidade destina-se também para Pessoa com Deficiência (PcD). Já quem pretende concorrer à vaga de técnico em enfermagem é necessário ter concluído o curso técnico e ter experiência de um ano na área hospitalar. Além do conhecimento técnico, a instituição valoriza características como empatia, disponibilidade para prestar atendimento humanizado e capacidade de trabalho em equipe.

Os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem teste psicológico, prova e entrevista técnica. O Hospital tem cadastro reserva. Os perfis não selecionados neste primeiro momento serão listados no banco de dados para uma oportunidade futura.

Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos.

Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol

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Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados

Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados

Festas temáticas promovidas pela instituição são terapias recreativas que distraem e elevam o ânimo de usuários e acompanhantes durante a hospitalização

Em pleno Carnaval, um dos momentos mais festivos no Brasil, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, realizou atividades alusivas ao período. Confetes e serpentinas contagiaram o ambiente hospitalar que, com a interação de colaboradores e voluntários vestidos à caráter, tornaram o momento ainda mais especial para usuários e acompanhantes.

Os preparativos para o desfile dos pequenos foliões ocorreu na brinquedoteca do segundo andar, com uma oficina para a confecção de máscaras carnavalescas. Em seguida, colaboradores vestidos com fantasias, camisas de super-heróis e adereços festivos deram início ao concurso de paródias em ritmo de marchinhas conhecidas do grande público.

A equipe vencedora adaptou a marchinha “Mamãe Eu Quero” com mensagens sobre o “Fevereiro Laranja” – mês de conscientização sobre a leucemia. Esse tipo de câncer causa o crescimento acelerado e anormal das células do sangue. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença lidera a lista de neoplasias mais recorrentes em crianças de 0 a 19 anos.

“Vestimos a cor laranja, estudamos sobre o tema e abordamos a campanha em uma marchinha que todo mundo conhece. A conscientização sobre o Fevereiro Laranja é necessária e colocamos todas as informações na letra para que a mensagem sobre a importância do diagnóstico precoce e da doação de medula óssea fosse compreendida e cantada facilmente”, ressaltou a supervisora do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), Tânia Silva.

Com objetivo de proporcionar momentos de descontração, promovendo um ambiente ainda mais positivo e acolhedor para os pacientes em tratamento, o Hoiol organizou um “Bloquinho de Carnaval”. A animação da equipe foi embalada pela banda Tapiokids, grupo musical formado por crianças e que figura na lista de voluntários da instituição.

Para a diretora-geral do hospital, Sara Castro, programações como essa priorizam o bem-estar integral dos usuários. “Antes de realizarmos qualquer programação, nossas equipes avaliam as atividades para que sejam apropriadas e respeitem as necessidades e limitações dos pacientes. Essa ação carnavalesca, por exemplo, ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade associados à hospitalização. Além disso, ao proporcionar esses momentos de interação social, promovemos o apoio mútuo e a saída da monotonia, principalmente para aqueles pacientes internados por longos períodos”, disse a gestora.

A enfermeira Danielly Nobre destaca que a programação lúdica é proveitosa pois “soma ao tratamento e leva conforto e felicidade às crianças e às mães”. “É muito gratificante participar dessas atividades porque conseguimos estreitar mais os laços com as crianças e com as mãezinhas. É importante sair do quarto, desse processo de internação prolongado, e curtir esse momento de alegria. Crianças gostam de brincar, se divertir e interagir com outras crianças e, com as programações, é possível reviver e relembrar o dia a dia delas fora do ambiente hospitalar. É um cuidado com a criança e com o acompanhante”, afirmou.

A curuçaense Ana Paula Rodrigues, 28 anos, acompanha o filho Wellison, 4 anos, no enfrentamento à Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e aprovou a iniciativa. “É a primeira vez que participo de um Carnaval dentro do hospital e é uma experiência animada para as crianças e para a gente (acompanhantes). Às vezes estamos no quarto por muito tempo e sair assim para aproveitar esse momento faz muito bem. É uma oportunidade de nos divertirmos”, disse.

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos.

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Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’

Ação nacional ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer, além de homenagear usuários em tratamento.

Pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participaram na segunda-feira (5) de programação alusiva à campanha “Vá de Lenço”. A ação nacional, promovida pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), incentiva o uso do acessório em comemoração ao Dia Mundial do Câncer, que  alerta para a prevenção e diagnóstico precoce, além de promover a solidariedade com todos que enfrentam a doença.

Mesmo no leito, a menina recebeu o lenço e o carinho da Mônica e do Cebolinha

No Oncológico Infantil, a oitava edição da campanha reuniu personagens infantis conhecidos do grande público. Mônica e Cebolinha, criados nos anos 1960 pelo cartunista e escritor Maurício de Sousa, deixaram os quadrinhos e adentraram as enfermarias da instituição. Durante visitas à beira-leito, a dupla divulgou mensagens da campanha, entregou lenços e interagiu com os pacientes internados.

A coordenadora de Humanização do Hospital, Natacha Cardoso, ressaltou que a cooperação com a Abrale iniciou antes mesmo do surgimento da campanha. “É uma parceria muito forte e iniciada em 2015 com o Projeto Dodói, que leva informações sobre o que é o câncer e todo o processo do cuidado, de forma lúdica para o paciente e seus familiares. Recebemos o material a ser utilizado nas orientações, que são realizadas pela equipe multiprofissional. A cada quatro meses, os colaboradores que atuam no Projeto têm a oportunidade de se capacitar por meio da OncoEnsino – plataforma de educação a distância voltada para profissionais da saúde”, explicou.

A paciente Elisa Amaral, que gosta de livros e filmes, não conteve a alegria ao ver personagens da Turma da Mônica

Em 2017, quando a “Vá de Lenço” foi realizada pela primeira vez, o Oncológico Infantil aderiu à ação. “Nos unimos ao propósito de levar informação e conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, para que haja o aumento das chances de cura dos pacientes oncológicos”, completou Natacha Cardoso.

Memórias – A representante voluntária da Abrale, Edna Mcphee, disse que vivenciou a luta do filho contra um linfoma, e as memórias daquele período a incentivaram a aderir à causa. “Meu filho tinha dez anos quando descobrimos o câncer. Em um Dia das Crianças, eu perguntei o que ele queria de presente, e ele respondeu: ‘mãe, faz por outras crianças tudo aquilo que tu fazes por mim’. Naquele dia, senti algo que mudou completamente o meu olhar sobre ajudar o próximo. Hoje, prestes a completar 19 anos, ele é um rapaz lindo, cheio de saúde e de vida. Ingressei na causa como uma forma de agradecer a Deus pela cura dele, que foi a maior bênção que recebi na minha vida”, recordou.

Edna Mcphee contou que ser voluntária carrega alguns desafios, como a conciliação do trabalho, do lazer e da família com o compromisso de se doar à causa. E é por meio de parcerias que ela leva mensagens de esperança. “Agradeço ao Setor de Humanização do Hoiol, que sempre nos dá espaço para distribuirmos esse amor. Ver o sorriso e estar com os pacientes em um momento tão especial, como esse de homenagem. É algo que supera qualquer emoção que a gente possa ter. Por isso, eu convido as pessoas a conhecer e se apaixonar pela causa que leva abraço e carinho àqueles que precisam”, afirmou.

A autônoma Juliana Carvalho, 28 anos, acompanha a filha Emilly, 3 anos, na luta contra o câncer. Há sete meses a rotina da família mudou. “Tudo começou com uma febre frequente. Levamos ela ao médico e fizeram vários exames. Ouvir o diagnóstico é muito difícil. Ninguém gostaria de saber que uma criança está com câncer. Agora, a gente já entende, já aceita e consegue lidar. Graças a Deus, ela iniciou o tratamento e vem avançando fases. Às vezes, acontecem intercorrências que atrapalham as sessões de quimioterapia. Cada fase que eles passam é uma vitória alcançada. Tenho fé que um dia eles serão curados”, afirmou.

Natural de Rondon do Pará, município do sudeste paraense, Elisa Amaral, 8 anos, faz tratamento contra um tumor na medula (ependimoma grau III). No período de internação, ela enumera coisas que gosta de fazer no ambiente hospitalar. “Eu gosto de pintar, assistir filmes e novelas, mexer no celular e de falar. Também gosto de ir para a brinquedoteca do 2º andar e pegar o ‘Diário de um Banana’ (livro de uma série do gênero ficção escrito pelo cartunista norte-americano Jeff Kinney). Também gosto de ficar lá vendo outras crianças”, disse Elisa.

Quando indagada se também gostou da visita de personagens da Turma da Mônica, ela não hesitou. “Eu adorei ver a Mônica e o Cebolinha. São meus dois personagens favoritos. Só faltou a Magali, o Cascão e o coelhinho Sansão. Isso (a visita) é muito legal para alegrar as crianças que têm câncer”, acrescentou a menina.

Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológio Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol